The Electric State: Entenda o final do filme da Netflix
Qual é o simbolismo do filme?
Publicado em 17 de Março de 2025, às 11h40
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Na última semana, The Electric State fez estreia no catálogo da Netflix e se tornou um dos filmes mais caros da plataforma, com um orçamento ousado de US$ 320 milhões. Estrelado porMillie Bobby Brown e Chris Pratt, o filme é dirigido pelos irmãos Anthony e Joe Russo e adapta a graphic novel de Simon Stålenhag, no qual robôs vagam pela terra e enfrentam um dilema com a humanidade.
No entanto, apesar das 2 horas de duração, muitas pessoas ficaram confusas sobre o desfecho do longa. Por isso, se você não faz ideia de como essa história realmente termina, explicamos neste artigo!
Atenção: o conteúdo a seguir contém Spoilers. Continue por conta e risco.
Por que Michelle desconectou Christopher?
No clímax, a trama revela uma situação difícil: Michelle descobre que Ethan Skate (Stanley Tucci), guarda o corpo de Christopher na Sentre. Ela percebe que o cérebro de seu irmão alimenta o sistema Neurocaster. Mas só há um jeito de parar o funcionamento: desconectar Christopher da máquina. Se Michelle não fizer essa escolha, o irmão continuaria aprisionado.
Ela usa o capacete para falar com a mente de Christopher e recebe um pedido: “Acho que preciso morrer. E acho que você precisa ser a pessoa a fazer isso”. Então, ela desliga o sistema e o sofrimento de Christopher acaba. Porém, uma última cena do filme sugere outra coisa…
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Christopher morreu?
Após o desligamento do irmão de Michelle, os drones que atacavam Keats, também são desativados. Ao mesmo tempo, as pessoas presas na realidade virtual também são desconectadas. Assim, todos descobrem sobre os experimentos feitos em uma criança humana.
A decisão de Christopher levou a uma reflexão importante para a sociedade: alguns da sua mesma espécie são menos humanos que os robôs. E não há diferenças quando todos lutam pela mesma causa para viver em harmonia. Assim, o Sr. Peanut consegue finalmente alcançar um acordo para a resistência dos robôs.
Kid Cosmo surge em um campo deserto. Aparentemente, ele não está funcionando mais. Porém, um reflexo sugere que ainda há uma centelha de vida nele. Esse momento abre uma teoria. O Neurocaster permite que alguém mantenha sua consciência em dois lugares ao mesmo tempo. Isso significa que Chris pode ter transferido sua consciência para o robô.
E Herman?
Um dos personagens mais queridos de The Electric State, Herman acompanhou Keats ao longo de sua jornada. Na batalha final, ele acaba muito danificado e seu sistema é comprometido, deixando Keats desesperado pelo amigo. Então, o filme nos surpreende: uma versão em miniatura de Herman ressurge, provando que ele está vivo.
Isso significa que Herman era um robô evoluído, composto por camadas internas, como uma cebola. Que mesmo após o dano sofrido na batalha, foi capaz de dar início a uma nova forma. Ou seja, a mensagem transmitida está na capacidade de adaptação e evolução, tanto para humanos, quanto para os robôs.
Por fim, Mr. Peanut negocia um tratado com que beneficia humanos e máquinas, conquistando um pouco de esperança para um mundo onde todos podem coexistir em paz.
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Qual é a mensagem de The Electric State?
Antes de tudo, os robôs eram tratados como a criação mais perfeita da humanidade, feitos para servir aos humanos como uma solução tecnológica. Após ganharem consciência de como a humanidade os tratava, eles decidiram lutar por dignidade e reivindicar seus direitos. Então, foram abatidos pelos humanos e os que sobraram, foram enviados para a Zona de Exclusão.
Ao longo do filme, percebemos que Ethan Skate tinha apenas um objetivo: o controle total da tecnologia e de seus lucros. Ao ser preso e ter o Neurocaster desativado para sempre, os robôs finalmente conseguem se libertar. Michelle faz valer o sacrífico de seu irmão deixando uma mensagem valiosa para o mundo: a conexão humana está além de qualquer tecnologia.
