Crítica | Invasão Secreta – Episódio 03

Continuando com a conspiração que vem sendo construída, temos Gravik contando sobre a máquina de Super Skrulls aos membros do conselho da sua raça. Isso logo seguido por um flashback de Fury e sua esposa, para então vermos uma conversa acalorada sobre o seu desaparecimento e como ela tem seguido a vida desde então.

Talos e Gravik se encontram para ‘negociar’ e vemos como o nosso vilão tem controle sobre boa parte das coisas que vem acontecendo. Algo que não intimida Talos que fala sobre denunciá-los aos humanos e como isso uniria a humanidade e acabaria com os planos de Gravik.

Talos, Fury e Sonya se falam sobre os infiltrados da marinha britânica e, com essa informação e a ajuda de G’iah, conseguem impedir o ataque que poderia começar uma terceira guerra mundial. Isso sem antes termos uma conversa interessante entre Talos e Fury sobre como, por conta dos Skrulls, que o nosso protagonista conseguia estar em tantos lugares e ter tanta informação assim. O que foi decisivo para transformá-lo na lenda que ele é.

Porém, por conta da ajuda que G’iah promoveu, vemos Gravik descobrindo que ela é a espiã e, por isso, a matando sem rodeios. Para no final vermos que a esposa de Fury vai se encontrar com alguém da rebelião e que, por isso, busca sua arma para essa reunião.

Eu já disse isso anteriormente mas quero falar de novo. Essa série começou com uma velocidade meio bizarra. Muitos acontecimentos e nos deixando conviver pouco com os personagens. Porém conforme o tempo passa a série consegue corrigir esse erro e nos guiar de maneira muito mais cadenciada, mesmo com muitos acontecimentos, mas sem aquela rapidez do primeiro episódio.

Acho que o que eu mais gosto nessa série é como ela consegue trazer consequências reais para as ações dos personagens. Algo que é um problema em boa parte do MCU, onde parece que tudo sempre dá certo mesmo que o vilão seja brutalmente poderoso. Mas que aqui, em Invasão Secreta, é exatamente o oposto.

Tudo que tem risco aqui pode ter consequências terríveis. Algo que vemos mais uma vez na morte de um personagem que, sinceramente, não achei que iriam ter culhões de matar. Não deixando as coisas mais brandas só porque é alguém importante e mostrando como esse mundo é muito mais cru e muito mais crível do que o que vemos normalmente. Me deixando ainda mais animado para o resto da série, que tem tudo para ser uma das melhores da Marvel até agora.

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