Crítica | The Mandalorian – S03E01 – Capítulo 17

Depois de várias séries com qualidade no mínimo duvidosa, e uma excelente que foi Andor, temos a volta da série que começou e trouxe um pouco de respiro para o universo de Star Wars. Mandalorian finalmente retorna com o personagem principal, Mando, querendo se redimir pelo ‘crime’ de ter retirado o seu capacete e, para isso, quer se banhar nas águas do seu planeta natal e assim se livrar desse pecado.

Começamos essa nova temporada com Grogu novamente ao lado do nosso protagonista. Algo que, se você não viu O Livro de Boba Fett, pode parecer estranho já que no final da segunda temporada ele foi levado pelo Luke para aprender a lidar com a Força.

Resumindo bastante, Din Djarin, o Mandalorian, volta a sua vida de caçador de recompensas realizando pequenos trabalhos para ganhar dinheiro. Em um determinado momento ele decide visitar Grogu no seu treinamento Jedi, mas é convencido por Ahsoka Tano a não aparecer para o mais novo padawan. Deixando um presente, uma cota de malha forjada com a liga metálica Beskar, para o seu antigo companheiro.

Luke acaba notando que seu aprendiz não está tão focado no treinamento e que ele está com saudades do seu antigo companheiro. Assim, dá a ele a escolha de ficar no treinamento ou ir atrás de Din Djarin ao colocar o sabre de luz de Yoda e a cota de malha lado a lado para lhe dar essa escolha. Voltando assim à companhia do Mandalorian e ajudando na última parte dos problemas que acontecem em O Livro de Boba Fett.

Começamos com o encontro de Mando com os cultistas, onde ele os salva de uma grande criatura que os estava atacando. Então ele fala sobre sua intenção de se é possível conseguir se banhar nas águas abaixo da cidade de Mandalore para se redimir do crime de retirar o seu capacete. Algo que tem certa resistência da ferreira, mas que logo é confirmado caso ele realmente consiga chegar a esse local.

Depois ele vai até a cidade em que sempre foi contratado como mercenário para encontrar com Greef Karga. Sua intenção é conseguir um dróide que possa ajudá-lo a chegar na parte baixa de Mandalore. Algo que consegue em parte, já que precisa ir atrás de uma nova memória para o dróide que lhe ajudou na primeira temporada.

Saindo de nave ele tem um encontro com alguns piratas que arrumaram confusão no agora planeta que é especializado em comércio, com uma ação divertida e, para variar, um banho de pilotagem protagonizada por Din Djarin. Para terminar em um encontro com Bo Katan, que está sozinha em uma fortaleza mandaloriana, já que não conseguiu o sabre negro e por isso ficou sem poder político sobre os seus antigos companheiros.

É um episódio de reencontros. Din Djarin passa por vários personagens das últimas temporadas e deixa claro quais serão os próximos passos de sua jornada. Serve para setar as nossas expectativas para o que vem ao mesmo tempo que nos mostra quem estará com ele.

Acho que é um pouco apressado e passa por muitos núcleos diferentes em um episódio de pouco menos de 40 minutos, mas entendo que serve para deixar tudo ‘à postos’ para quando for usado no futuro. Um bom começo para uma das melhores séries do universo Star Wars e que precisa, acima de tudo, de mais algum acerto depois de tantas séries ruins que vieram antes dela.