Os 10 melhores episódios de American Horror Story, classificados
Descubra os 10 melhores episódios de American Horror Story, classificados do 10º ao 1º lugar. Relembre os momentos mais icônicos da série de Ryan Murphy.
Publicado em 17 de Maio de 2025, às 22h30
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Desde sua estreia, American Horror Story deixou claro que não é apenas uma série de terror — é uma experiência. Ryan Murphy nos convida, temporada após temporada, a mergulhar em universos distintos, sombrios e carregados de crítica social. Mas, entre tantos episódios perturbadores, há aqueles que se tornaram verdadeiros marcos, tanto para os fãs quanto para a televisão contemporânea.
A seguir, estão os 10 episódios mais memoráveis da série, classificados com base em narrativa, construção de personagens e impacto emocional.
10. Chapter 9 – Roanoke (Temporada 6, Episódio 9)
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Roanoke é, talvez, a temporada mais ousada da série. E este episódio é o ápice da brutalidade. Filmado como um “found footage” dentro de um reality macabro, acompanhamos a lenta e inevitável destruição dos personagens restantes. A tensão é claustrofóbica. Ver Audrey (Sarah Paulson) lutar por sua vida enquanto tudo ao redor desmorona é sufocante — especialmente porque já não sabemos mais quem está vivo, morto ou fingindo.
É um episódio que testa o espectador e brinca com a fronteira entre espetáculo e sobrevivência real.
9. Trick or Treat – Murder House (Temporada 1, Episódio 4)
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O primeiro especial de Halloween da série já mostra a que veio. A casa ganha vida, literalmente, ao permitir que os mortos saiam para interagir com os vivos. Aqui, aprendemos mais sobre Tate Langdon e sua ligação perturbadora com os horrores escondidos nos porões da Mansão Harmon.
A cena em que os antigos pacientes de Ben voltam para assombrá-lo marca o início da revelação da verdadeira natureza da casa — e é impossível ignorar o desconforto crescente que o episódio provoca.
8. Could It Be… Satan? – Apocalypse (Temporada 8, Episódio 6)
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Michael Langdon finalmente tem seu momento. Este episódio não apenas aprofunda a origem do Anticristo, mas também celebra o crossover com Coven e Murder House. É aqui que vemos flashbacks de sua ascensão dentro da seita satânica, além de seu confronto psicológico com os bruxos da Academia Hawthorne.
A atuação de Cody Fern como Michael é hipnotizante, e o episódio oferece um equilíbrio impecável entre horror sobrenatural e crítica à masculinidade tóxica travestida de “escolhido”.
7. Bitchcraft – Coven (Temporada 3, Episódio 1)
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Desde a primeira cena, sabemos que Coven será diferente. Quando Zoe (Taissa Farmiga) descobre seus poderes, somos inseridos num universo onde jovens bruxas tentam sobreviver em um mundo que insiste em persegui-las. Fiona Goode (Jessica Lange) rouba a cena com uma introdução que já a consagra como uma das personagens mais marcantes da franquia.
A mistura de poder, feminismo e horror gótico nunca funcionou tão bem — e “Bitchcraft” nos deixa sedentos por mais.
6. Madness Ends – Asylum (Temporada 2, Episódio 13)
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Um final agridoce que entrega tudo o que prometeu. Lana Winters sobreviveu, sim, mas às custas de sua própria alma. O episódio final de Asylum revela os destinos dos personagens com sensibilidade e brutalidade na medida certa. Ver Kit cuidando de Jude até o fim da vida mostra que ainda há bondade em meio ao caos.
E quando Johnny Morgan (filho de Lana) confronta a mãe em um desfecho tenso e catártico, entendemos que o horror real, muitas vezes, vem da família.
5. 11/9 – Cult (Temporada 7, Episódio 4)
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Este episódio é um retrato preciso da radicalização moderna. Acompanhamos, em flashbacks, como Kai Anderson manipula mentes frágeis e transforma medo em poder. A forma como o episódio reconstrói os dias seguintes à eleição de Donald Trump é angustiante — porque tudo soa real demais.
É impossível não se sentir sufocado pelas decisões que os personagens tomam, especialmente Beverly Hope (Adina Porter), cuja queda na espiral da seita é dolorosamente compreensível.
4. Welcome to Briarcliff – Asylum (Temporada 2, Episódio 1)
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O primeiro episódio de Asylum é um soco no estômago. Desde a abertura no manicômio até a apresentação de Sister Jude, somos imersos em um ambiente opressivo onde ninguém está seguro — nem mesmo os “normais”.
O maior mérito aqui é o ritmo. Cada personagem é introduzido com camadas de mistério e tragédia, e o espectador é convidado a questionar: quem é realmente louco neste lugar?
3. Halloween (Part 2) – Murder House (Temporada 1, Episódio 5)
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Tate e Violet compartilham um dos momentos mais icônicos da série, à beira do oceano. Mas há algo inquietante: os fantasmas estão todos à solta e querem respostas. A revelação sobre Addie e sua morte é devastadora — e a performance de Jessica Lange como Constance Langdon é simplesmente de partir o coração.
A dor, o luto e a violência se misturam numa noite onde nada volta ao normal. E esse foi o episódio que fez muitos perceberem que AHS era mais do que horror: era também tragédia.
2. Return to Murder House – Apocalypse (Temporada 8, Episódio 6)
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Um presente para os fãs da primeira temporada. Quando Madison e Behold retornam à famosa casa, somos levados de volta aos horrores que deram início a tudo. O episódio é recheado de revelações — como a origem do mal em Michael e o destino de personagens queridos como Violet e Tate.
Jessica Lange retorna em grande estilo como Constance, entregando um monólogo final que encerra seu arco com perfeição. A direção, as atuações e a nostalgia fazem deste episódio um dos mais completos de toda a franquia.
1. The Name Game – Asylum (Temporada 2, Episódio 10)
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O episódio mais marcante de American Horror Story. Sister Jude, completamente desorientada, alucina com um número musical no refeitório — enquanto, ao fundo, seu mundo desmorona. O contraste entre a cena leve e a realidade opressora do manicômio é devastador.
Mas o episódio vai além. Aqui, vemos a queda final de personagens que amamos e odiamos. É um episódio sobre perda de identidade, sobre controle, e sobre como até o riso pode ser usado como mecanismo de defesa diante da dor.
É perturbador, brilhante, inesperado e absolutamente inesquecível.
Escolher os 10 melhores episódios de American Horror Story não é tarefa fácil. A série passou por altos e baixos, sim, mas quando acerta, ela marca profundamente quem assiste.
Seja pelo terror psicológico, pelo drama humano ou pelas reviravoltas corajosas, AHS segue sendo um marco da TV contemporânea.