10 séries imperdíveis para quem é fã de Black Mirror
Se você é fã de Black Mirror, conheça 10 séries que também exploram o lado sombrio da tecnologia e da sociedade.
Publicado em 16 de Abril de 2025, às 07h21
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Com seu olhar crítico sobre a tecnologia, sua narrativa inovadora e episódios que beiram o desconfortável, Black Mirror se tornou uma das séries mais provocativas da ficção científica moderna.
Aliás, cada episódio é um convite para refletir sobre o futuro — ou o presente — da humanidade diante de inovações que prometem tudo, mas cobram caro.
Então, se você está esperando a nova temporada ou apenas quer continuar mergulhado em histórias que misturam distopia, ética e tecnologia, selecionamos 10 séries que compartilham dessa mesma essência.
Algumas seguem a linha antológica, outras criam universos expansivos e perturbadores, mas todas têm algo em comum: provocam questionamentos.
1. Years and Years (2019)

Criada por Russell T. Davies, essa minissérie britânica é uma verdadeira joia para quem ama distopias realistas. Então, ao acompanhar uma família comum de 2019 até 2034, a produção mostra como política, crises globais e avanços tecnológicos moldam suas vidas de forma avassaladora.
Com atuações poderosas de Emma Thompson e Rory Kinnear (Black Mirror), Years and Years entrega um futuro assustadoramente possível — e por isso tão impactante. Ideal para quem busca uma ficção próxima do real, com críticas sociais afiadas.
2. Utopia (2013–2014)

A versão original britânica, criada por Dennis Kelly, oferece uma trama repleta de conspirações, estilo visual marcante e um roteiro que exige atenção.
Sendo assim, a história gira em torno de uma graphic novel que parece prever eventos catastróficos — e um grupo de pessoas que se torna alvo de uma organização secreta.
Diferente de Black Mirror, Utopia aposta em paranoia e controle governamental. Mas o desconforto provocado e a crítica social são tão certeiros quanto.
3. Made for Love (2021–2022)

Cristin Milioti (a inesquecível protagonista de USS Callister) volta a explorar os limites da tecnologia em Made for Love, série que mistura humor ácido com tensão psicológica. Aqui, ela é uma mulher que foge do marido bilionário após descobrir que ele implantou um chip em seu cérebro para monitorá-la.
Mas, parece um episódio de Black Mirror? Sim. A série faz uma análise brilhante sobre controle, privacidade e relacionamentos tóxicos mediados por tecnologia. Um retrato bizarro — e plausível — do futuro.
4. Devs (2020)

Criada por Alex Garland (Ex Machina, Aniquilação), Devs é uma experiência visual e filosófica. A série segue uma engenheira que investiga uma divisão secreta responsável por desenvolver um sistema de previsão do comportamento humano.
Com fotografia marcante, ritmo contemplativo e temas como livre-arbítrio e determinismo, Devs é ideal para quem gosta das discussões mais profundas levantadas por episódios como White Bear ou Metalhead.
5. Westworld (2016–2022)

Com criação de Lisa Joy e Jonathan Nolan, Westworld vai muito além de um parque futurista com robôs conscientes. A série da HBO questiona o que nos torna humanos, qual o preço da liberdade e até onde a inteligência artificial pode — ou deve — ir.
Apesar de mais épica em escala, Westworld compartilha com Black Mirror a vontade de provocar o espectador e fazê-lo repensar o papel da tecnologia na construção da identidade humana.
6. The Peripheral (2022)

Baseada no livro de William Gibson, The Peripheral acompanha Flynne (Chloë Grace Moretz), uma jovem que descobre estar conectada a uma versão alternativa do futuro, por meio de uma tecnologia de jogos. A realidade se dobra, o tempo se desintegra — e nada mais parece ser o que é.
Com pitadas de Playtest e Bandersnatch, a série da Amazon mistura ação, realidades paralelas e crítica social em uma produção visualmente impactante.
7. Love, Death & Robots (2019–)

Embora animada, a antologia criada por Tim Miller compartilha muito do DNA de Black Mirror: episódios independentes, tons variados e temas tecnológicos que flertam com o absurdo, o horror e a genialidade.
Cada episódio é uma nova experiência, com estilos de animação únicos e roteiros que exploram o amor, a morte e — claro — a tecnologia. Perfeita para maratonar e se surpreender.
8. Electric Dreams (2017–2018)

Inspirada nas histórias de Philip K. Dick, Electric Dreams oferece episódios que, mesmo menos sombrios do que Black Mirror, provocam reflexões profundas sobre o que nos faz humanos.
Com um elenco de peso (Steve Buscemi, Bryan Cranston, Janelle Monáe), a série é mais contemplativa, mas não menos impactante. Uma excelente pedida para quem aprecia o lado mais filosófico da ficção científica.
9. Severance (2022–)

Dirigida por Ben Stiller e estrelada por Adam Scott, Severance é um retrato perturbador do mundo corporativo distópico. Na série, os funcionários de uma empresa se submetem a um procedimento que separa suas memórias pessoais das profissionais.
A premissa absurda revela, aos poucos, uma crítica afiada à alienação, à produtividade e à cultura empresarial extrema. Uma das melhores produções dos últimos anos — e que facilmente poderia ser um episódio estendido de Black Mirror.
10. Além da Imaginação (1959–1964)
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Por fim, um clássico: The Twilight Zone, de Rod Serling. Essa antologia de ficção científica e fantasia foi pioneira ao explorar dilemas morais, injustiças sociais e o medo do desconhecido.
A influência de Além da Imaginação sobre Black Mirror é inegável — ambas usam o extraordinário como espelho do presente. Se você quer entender de onde surgiu a inquietação que move as melhores histórias distópicas, este é o ponto de partida.
Black Mirror não é apenas uma série, mas um marco na forma como refletimos sobre tecnologia e seus impactos.
Mas, cada uma das séries listadas aqui traz uma perspectiva própria sobre os mesmos dilemas — algumas mais filosóficas, outras mais viscerais, mas todas provocativas.
Prepare-se para expandir seus limites, repensar suas relações com a tecnologia e, claro, questionar o futuro. Afinal, como Black Mirror nos ensinou: o amanhã já começou.