Sindicado dos Roteiristas pode processar Amazon Studios

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Mesmo após o término da paralisação dos Roteiristas de Hollywood, as repercussões desse impasse ainda reverberam na indústria do entretenimento.

Autor Gabriel Barbosa
Gabriel Barbosa

Publicado em 22 de Novembro de 2023, às 17h28

Teia de Seda é uma das séries afetadas. Foto: DivulgaçãoTeia de Seda é uma das séries afetadas. Foto: Divulgação

O sindicato dos Roteiristas (WGA) está agora cogitando iniciar um processo legal contra a Amazon Studios devido à interrupção de diversos projetos, incluindo a aguardada série live-action da Teia de Seda, parte integrante do universo da Sony/Marvel.

Segundo um relatório exclusivo do The Ankler, a Amazon Studios está enfrentando medidas judiciais após se negar a retomar projetos que foram suspensos durante a greve dos roteiristas.

O sindicato emitiu um comunicado manifestando sua posição sobre a situação, alegando que a recusa da Amazon em reabrir espaços de redatores após o término da greve viola o Acordo de Encerramento da Greve entre o sindicato e a Associação de Produtores de Cinema e Televisão dos Estados Unidos.

De acordo com o comunicado do sindicato:

“A negligência da Amazon Studios em reabrir várias salas de redatores após a greve constitui uma violação do Acordo de Encerramento da Greve. É obrigação dos estúdios reunir os redatores para o trabalho após o fim da greve, e os Acordos de Prestação de Serviços Pessoais dos redatores foram estendidos por um período correspondente à parte do contrato sobreposta pela greve. O sindicato tomará medidas legais contra a Amazon e qualquer outro estúdio que viole o Acordo de Encerramento da Greve, visando recuperar as compensações, pagamentos atrasados e benefícios negligenciados como resultado desse atraso.”
(Tradução livre)

Embora a série Teia de Seda seja enfatizada, o sindicato dos criadores de roteiro alega que a Amazon Studios deixou de lado diversas outras produções já anunciadas após o término da greve. Essa postura, segundo o sindicato, pode ser interpretada como uma forma de retaliação contra os artistas que participaram das manifestações durante a greve.

Até o momento, a Amazon Studios não se manifestou sobre as acusações.