5 piores adaptações cinematográficas de romances de ficção científica

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Essas são as 5 piores adaptações cinematográficas de romances de ficção científica que você nem precisa perder tempo assistindo

Autor Gabriel Barbosa
Gabriel Barbosa

Publicado em 30 de Agosto de 2024, às 21h58

A 5 onda é uma das piores adaptacoes cinematográficasA 5ª Onda é uma das piores adaptações cinematográficas. Foto: Divulgação

A ficção científica é um gênero desafiador, capaz de produzir tanto obras-primas quanto desastres cinematográficos. Mesmo com um material de origem forte, filmes do gênero podem falhar espetacularmente devido a problemas de produção, orçamentos limitados ou falta de visão. Como resultado, algumas das obras mais queridas da literatura de ficção científica foram transformadas em verdadeiros fracassos nas telonas.

Ao longo dos anos, muitos romances aclamados sofreram nas mãos de adaptações infiéis ou simplificadas demais. Esses filmes servem como um lembrete de que adaptar um grande livro exige mais do que um orçamento generoso e efeitos especiais de ponta; é necessário um profundo entendimento do material original.

Com isso em mente, aqui estão cinco adaptações cinematográficas mais decepcionantes de bons livros de ficção científica.

As Mentes Mais Sombrias (2018)

Situado em um futuro distópico, As Mentes Mais Sombrias retrata um mundo onde uma doença misteriosa mata a maioria das crianças, deixando os sobreviventes com superpoderes. A protagonista, Ruby Daly (Amandla Stenberg), se junta a um grupo de adolescentes superpoderosos fugindo de um governo autoritário. O filme, no entanto, se revela uma imitação pálida de outras produções como Jogos Vorazes e Maze Runner.

Com uma trama derivada e personagens unidimensionais, As Mentes Mais Sombrias cai na armadilha de seguir uma fórmula genérica, resultando em uma experiência entediante para o público em geral. Apenas os fãs mais dedicados desse subgênero podem encontrar algum valor na produção.

Johnny Mnemonic (1995)

Escrito por William Gibson, autor de Neuromancer, Johnny Mnemonic traz Keanu Reeves como o protagonista, um mensageiro de dados que precisa entregar informações armazenadas em seu cérebro antes que elas o matem. Apesar de um conceito intrigante, a execução é decepcionante.

O filme carece de lógica e desperdiça as ideias provocativas de Gibson em uma ação superficial e efeitos visuais datados. Johnny Mnemonic inspirou os Wachowskis em Matrix, mas eles realizaram essa ideia de forma muito mais eficaz nos anos seguintes.

A 5ª Onda (2016)

The 5th Wave se passa em um mundo devastado por uma invasão alienígena, acompanhando Cassie Sullivan (Chloë Grace Moretz) enquanto ela luta para encontrar seu irmão mais novo. A premissa é interessante, mas clichês e um enredo previsível prejudicam o filme.

Apesar dos esforços de Moretz, a produção é repleta de absurdos que dificultam a imersão. A ausência de uma representação convincente dos alienígenas e o CGI decepcionante são apenas alguns dos fatores que contribuíram para o fracasso do filme.

Fahrenheit 451 (2018)

A adaptação de 2018 do clássico de Ray Bradbury, Fahrenheit 451, tenta modernizar a história, mas acaba se distanciando da essência do romance. O filme se passa em um futuro onde os livros são proibidos e acompanha Guy Montag (Michael B. Jordan), um “bombeiro” que começa a questionar seu papel na sociedade.

Embora tenha boas atuações, a narrativa é confusa e algumas mudanças no enredo, como a introdução do dispositivo OMNIS, diluem os temas centrais da obra. No final, o filme falha em capturar a profundidade e o impacto do original.

A Ilha do Dr. Moreau (1996)

A Ilha do Dr. Moreau, baseado no romance de HG Wells, narra a história de Edward Douglas (David Thewlis), um náufrago que descobre os experimentos sinistros do Dr. Moreau (Marlon Brando) em transformar animais em humanos. O filme, no entanto, é marcado por uma produção problemática e uma narrativa caótica.

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