The Electric State: Conheça a graphic novel original

A Netflix aposta alto em sua próxima adaptação cinematográfica, The Electric State, baseada na graphic novel visualmente deslumbrante de Simon Stålenhag. Para quem ainda não conhece a obra, ela é um marco no gênero de ficção científica, misturando narrativa distópica e ilustrações incríveis que capturam um mundo ao mesmo tempo belo e melancólico.

Mas o que torna a graphic novel de The Electric State tão especial? É essa pergunta que iremos te responder. Vamos então mergulhar nesse universo.

A trama da graphic novel The Electric State

Ambientada em uma versão alternativa dos Estados Unidos na década de 1990, The Electric State nos apresenta um mundo em colapso. A história segue Michelle, uma adolescente que embarca em uma jornada por uma paisagem desolada e tecnologicamente saturada.

Ao seu lado está Skip, um robô que serve como companheiro leal e guia. Skip é um robô de aparência peculiar, com um design reminiscente de máquinas utilitárias, mas com um toque de humanidade em suas expressões e comportamento. Mas, ele não é apenas um guia; Skip representa um elo emocional para Michelle em um mundo marcado pela desconexão.

Aliás, Michelle está em busca de seu irmão desaparecido, um objetivo que guia sua jornada por estradas desertas e cidades abandonadas. Durante essa busca, ela enfrenta desafios que vão além do físico: memórias dolorosas, dilemas morais e a constante presença de drones e robôs que patrulham o que restou da civilização. Esses drones, inicialmente criados para ajudar a humanidade, agora são símbolos do fracasso tecnológico que levou ao colapso social.

• Leia também: The Electric State: 10 elementos que não podem faltar no filme

O que aconteceu com o mundo em The Electric State?

O pano de fundo de The Electric State é um mundo onde a realidade virtual e a inteligência artificial se tornaram onipresentes. No entanto, em vez de trazer progresso, essas tecnologias causaram alienação em massa.

Sendo assim, as pessoas se tornaram dependentes de dispositivos que criam realidades alternativas, ao ponto de perderem a conexão com o mundo real. Esse uso desenfreado da tecnologia resultou em um colapso gradual: cidades foram abandonadas, comunidades se desintegraram, e a sociedade como um todo entrou em declínio. O livro explora como essa dependência tecnológica destruiu tanto a infraestrutura quanto os laços humanos.

Os temas centrais da graphic novel The Electric State

The Electric State não é apenas uma história de aventura; é também uma reflexão profunda sobre a relação da humanidade com a tecnologia. Alguns dos temas principais incluem:

• Isolamento e conexão: Apesar de estar cercada por um mundo hiperconectado tecnologicamente, Michelle enfrenta um sentimento de solidão profunda. Sua relação com Skip é uma das poucas conexões genuínas que ela tem.
• Colapso social: A obra explora como a dependência excessiva da tecnologia pode levar à desintegração da sociedade, um tema que ressoa fortemente com os desafios contemporâneos.
• Beleza na desolação: As ilustrações de Stålenhag capturam paisagens de tirar o fôlego, mostrando que até mesmo em um mundo destruído há beleza e poesia.
• Busca por identidade e propósito: A jornada de Michelle também é uma busca pessoal para entender seu lugar em um mundo que parece ter perdido o rumo.

Como as ilustrações enriquecem a narrativa?

As ilustrações de Simon Stålenhag são uma parte essencial da experiência de The Electric State. Cada imagem não apenas complementa a história, mas também a expande, mostrando detalhes que as palavras sozinhas não conseguem transmitir.

As paisagens desoladas, os robôs abandonados e os céus vastos criam uma atmosfera melancólica que aprofunda a imersão do leitor. Essas ilustrações funcionam como janelas para o mundo de Michelle, permitindo que o leitor visualize o impacto do colapso tecnológico de maneira visceral.

Quem é Simon Stålenhag?

Simon Stålenhag é um artista e escritor sueco conhecido por suas obras que combinam ficção científica e arte visual. Além de The Electric State, ele também criou Tales from the Loop e Things from the Flood, que exploram temas semelhantes de tecnologia, nostalgia e distopia. Seu estilo único de arte mistura paisagens realistas com elementos futuristas, criando um contraste poderoso que atrai tanto leitores quanto críticos. Stålenhag é mestre em capturar o impacto emocional do avanço tecnológico, tornando suas obras profundamente ressonantes.

A adaptação da Netflix

A adaptação cinematográfica de The Electric State está nas mãos dos irmãos Russo, conhecidos por seu trabalho em filmes como Vingadores: Ultimato. O elenco inclui nomes de peso, como Millie Bobby Brown no papel de Michelle. A expectativa é que o filme mantenha a essência visual e emocional da obra original, enquanto expande a narrativa para um público mais amplo.

• Leia também: The Electric State: Conheça o elenco do filme da Netflix

A adaptação também promete trazer à vida os elementos visuais icônicos das ilustrações de Stålenhag. Os fãs estão ansiosos para ver como os drones, robôs e paisagens desoladas serão traduzidos para o cinema, mantendo a atmosfera única que define a obra original.

Por que você deve conhecer The Electric State?

Se você é fã de histórias distópicas, ficção científica ou simplesmente aprecia uma narrativa visualmente rica, The Electric State é uma obra que você não pode ignorar. Com sua combinação de arte impressionante e uma história profundamente humana, ela promete ser uma experiência única tanto no papel quanto nas telas da Netflix.