A história e feitos de Jhin, o Demônio Dourado

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A história e feitos de Khada Jhin, o “Demônio Dourado” de League of Legends

Autor Shandler Gonçalves
Shandler Gonçalves

Publicado em 11 de Janeiro de 2024, às 20h51

Jhin se olhando no espelho enquanto segura sua armaFoto: Reprodução League of Legends / Riot Games

História de Jhin

A Riot não nos revelou o passado de Khada Jhin, mas o pouco que sabemos sobre o artista de Runeterra já é suficiente para nos cativar. O que sabemos de Jhin está diretamente ligado às histórias de Shen e Zed, pois todos eles são personagens principais de uma mesma narrativa. Claro, Akali também tem certa ligação com Khada Jhin, mas não ao ponto de torná-la uma personagem principal.

Vou fazer um resumo da história de Jhin. Mas antes, preciso falar um pouco sobre outro personagem que é muito importante: Mestre Kusho, o Olho do Crepúsculo e pai de Shen. Antes de Zed atacar a Ordem dos Kinkou, roubar o segredo da magia das sombras e “matar” o pai de Shen, Kusho era o líder da ordem. Assim como Shen, ele era calmo, sábio e buscava ser o mais neutro possível. Kusho valorizava muito as tradições da Ordem, em certo ponto, mais do que Shen.

Jhin na temática Velho Oeste, mirando em alguém enquanto está agachado
Foto: Reprodução League of Legends / Riot Games

O início do conto sobre o Demônio Dourado

Em Runeterra, mortes aconteciam de forma misteriosa. Ninguém conseguia explicar o que as causava, apenas sabiam que as mortes ocorriam em múltiplos de quatro. Às vezes encontravam quatro pessoas assassinadas, outras vezes oito ou até mesmo doze. Algo extremamente bizarro era facilmente perceptível: o rosto das pessoas mortas era desfigurado de forma a se assemelhar a uma flor. Essas mortes estavam aumentando em frequência, mas ninguém conseguia desvendar o mistério. Patrulhas, polícia, buscas frequentes, nada surtia efeito.

O mistério e as dúvidas sobre essas mortes curiosas eram tão grandes que começaram a suspeitar que não era uma pessoa que estava por trás disso, mas sim um demônio. Como ninguém nunca tinha visto Jhin, essa ideia parecia plausível. “Vultos de um demônio ou ser espiritual”, provavelmente era o pensamento das pessoas. Decidiram então pedir ajuda ao líder da Ordem Kinkou, pois ele era o único capaz de resolver o problema, sempre buscando manter o equilíbrio entre o mundo físico e o espiritual.

A busca pelo misterioso demônio

Mestre Kusho, para essa missão, convocou seus dois melhores alunos: seu filho, Shen, e seu filho adotivo, Zed. Nessa época, Zed ainda não era chamado de “Zed”, seu nome era “Usan”, mas vou usar “Zed” por ser mais conhecido assim. Kusho sabia que o “demônio” era extremamente astuto, então partiram em segredo.

Depois de vários eventos e mortes, Kusho concluiu que na verdade não se tratava de um demônio, mas sim de um humano. No entanto, em certo momento, chegou a cogitar que Jhin pudesse ser um Vastaya devido à sua agilidade e destreza impressionantes. O mestre dos Kinkou cogitou desistir, pois eles estavam quebrando algumas regras da Ordem ao caçar Jhin. No entanto, Shen e Zed insistiram em continuar a busca. Assim, criaram um plano para capturar Jhin, no qual ele capturaria Zed.

A queda de Jhin

Kusho e Shen localizaram o Demônio Dourado quando este capturou Zed. Surpreenderam Jhin em sua “base” e o prenderam em um monastério. Quem realmente conhece Jhin suspeitaria se os três ninjas realmente fossem capazes de capturar o assassino, pois ele foi pego depois de quatro anos. Sim, isso mesmo, a busca por ele levou quatro longos anos, afetando muito a mente dos ninjas. Jhin tem uma obsessão pelo número quatro, pois em japonês “quatro” pode ser confundido com “morte”. Essas duas palavras têm uma pronúncia bem parecida. É, no mínimo, curioso que Jhin tenha sido capturado depois de quatro anos, sendo mais plausível pensar que ele se deixou ser capturado.

No monastério, os monges perceberam que o assassino era extremamente habilidoso em poesia, dança, forja e também era carismático. Não era surpreendente, já que Jhin era, na verdade, um contrarregra de teatro. Ou seja, ele se apresentava e interagia com o público várias vezes. Além dessas qualidades, os monges perceberam que Jhin tinha uma bizarra obsessão por encontrar arte na morte.

A volta do Demônio Dourado

No meio da guerra entre Noxus e Ionia, Jhin foi solto para causar terror e facilitar os esquemas de certas famílias que buscavam tomar o poder em Ionia. Deram armas altamente tecnológicas a Jhin, mas, obviamente, isso deu errado. Ninguém conseguia controlar o Demônio Dourado. Foi assim que Jhin começou a ser reconhecido depois de ser capturado por Kusho e seus filhos. As pessoas começaram a espalhar histórias sobre o Demônio Dourado, aquele que cometeu assassinatos bizarros em Ionia.

Devido à guerra, eventos marcantes ocorreram para a Ordem dos Kinkou: Zed “matou” seu mestre para obter o conhecimento sobre a magia das sombras, Shen começou a liderar a ordem, e Akali se afastou dos Kinkou. Além disso, vários membros da ordem começaram a seguir Zed.

Jhin, até hoje, continua livre e fazendo vítimas. A última notícia que temos sobre o Demônio Dourado é que Camille, Caitlyn e Vi também estão atrás dele.

No final da HQ de Zed, descobrimos que na verdade Kusho estava vivo e que ele e Zed encenaram para que o Mestre das Sombras adquirisse o conhecimento da magia das sombras. Nota-se que Kusho ficou tão abalado ao lidar com Jhin e seus assassinatos insanos que perdeu um pouco de sua sanidade e ética. Começou a cogitar que seria melhor soltar Jhin para que ele criasse caos, facilitando para que Kusho e algumas famílias corruptas de Ionia tomassem o poder da população com mais facilidade.

Feitos

Quando Jhin cometia seus assassinatos bizarros e incrivelmente rápidos, muitos jogadores de LoL, ao ouvirem a Lore do campeão, acreditam que ele fazia isso com as armas que usa no jogo. No entanto, todos estão enganados, pois o Demônio Dourado realizava esses atos usando facas, não suas armas. Imagine a velocidade e astúcia necessárias para matar quatro ou até mesmo doze pessoas sem ser pego ou visto, já que no máximo conseguiam vislumbrar seus vultos.

Outra prova de sua incrível (quando digo “incrível”, é realmente incrível!) velocidade foi vista quando ele desviava e escapava de Zed, que, além de ser muito rápido, também utilizava magia das sombras! Zed usou magia das sombras para se teleportar, e mesmo assim, Jhin conseguiu desviar. Ele é ágil, rápido, atlético; a agilidade e destreza do assassino mais artístico de League Of Legends beiram o sobre-humano!

Jhin não possui feitos notáveis em força bruta, mas podemos concluir que, no mínimo, é um bom lutador, pois já atacou e capturou Akali, uma excelente lutadora. Além disso, é um dos personagens mais astutos que já vimos em League of Legends. O artista sempre tem um plano de fuga, delega tarefas a outras pessoas para não sujar as mãos.

A inteligência de Jhin

O Demônio Dourado enganou Kusho e seus dois melhores alunos por quatro anos seguidos. Eles criavam planos, mas nunca eram suficientes para deter Jhin. Ele sempre era mais astuto que os três ninjas, podemos dizer que estava sempre quatro passos à frente deles. Podemos concluir que Jhin também é mais esperto e astuto que Camille, pois em uma cinemática vimos que nem ela e alguns de seus “soldados” conseguiram capturar Jhin em um teatro. Isso porque o artista assassino não luta com força física, mas sim com inteligência. Ele preparou todo o cenário para quando Camille e seus “soldados” chegassem, todos serem pegos de surpresa. E deu certo, como provavelmente havia planejado.

Jhin na temática Shan Hai, mirando em algum alvo
Foto: Reprodução League of Legends / Riot Games

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