Crítica | Invasão Secreta – Episódio 02

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Um episódio mais coeso e com um ritmo melhor do que o primeiro. Deixando claras as motivações e o tamanho do problema que Fury enfrenta.

Léo Fuita

Publicado em 29 de Junho de 2023, às 10h52

Crítica | Invasão Secreta – Episódio 02Foto: Divulgação

Depois de um primeiro episódio frenético, cheio de informações e uma série de acontecimentos, voltamos para um ritmo muito mais palatável nesse segundo episódio. Começando com um flashback da promessa que Fury fez aos Skrulls, e que Gravik testemunhou. Após isso Talos revela que existem mais de 1 milhão de Skrulls no planeta, por conta do tempo que Fury passou desaparecido pelo blip e também na base espacial, o que os tinha deixado sem nenhuma esperança com relação a acharem um novo lar.

Gravik então fala com Skrulls disfarçados muito influentes dentro da política mundial, como o comandante da OTAN, onde ele é então nomeado o general do exército da sua raça.

Rhodes é então encurralado na reunião com a OTAN por conta do problema na Rússia do primeiro episódio, obviamente motivado pelos Skrulls. Ele encontra com Fury para despedí-lo da posição que ocupa, algo que ele não aceita tão bem, mas que acaba tendo que acatar por ser uma ordem de um superior.

Sonya então entra em contato com o prisioneiro capturado, Brogan, e consegue informações sobre a máquina que tornaria a sua raça mais forte. Desenvolvida por cientistas que, pelo que parece, são velhos conhecidos dela.

Enquanto isso Gravik invade o local, consegue recuperar o seu subordinado, mas o mata por achar que ele deu informações sobre sua base intermediária, algo que G’iah fez enquanto estava no carro. Para então terminarmos com Fury voltando para sua casa, onde tem um esposa Skrull que não tínhamos conhecimento.

Reprodução / Disney+

Apesar de ter muitos acontecimentos, eu acho que essa parte é muito mais coesa. O ritmo fica menos frenético porque está focando em menos personagens e menos acontecimentos, o que deixa tudo mais agradável de assistir. Não pulando tanto tempo e focando nas consequências das ações do primeiro episódio.

Gostei bastante esse episódio. Fica claro que Fury não está nas suas melhores condições e que o governo também acha isso. O que faz sentido, já que ele envelheceu bastante desde o início do MCU. Mas também faz sentido que ele não consiga largar o osso tão fácil, já que entende que o problema dos Skrulls tem uma parcela significativa de culpa dele mesmo.

Sinceramente achei que a morte da Maria Hill acabou ficando perdida no primeiro episódio e perdeu o impacto. Apesar da cena com a mãe ser algo interessante, ainda acho que ela ficou um pouco deslocada e com consequências fracas com relação ao resto do que aconteceu.

Porém fico com muito mais expectativas positivas pela série depois desse episódio. As motivações estão claras, os personagens estão nas suas posições e resta saber o que Fury fará para resolver esse problema que ele entende ter tanta responsabilidade.

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