Crítica | Loki T02E03

Começamos o terceiro episódio com Renslayer entregando o guia da TVA para a criança que um dia se tornará Aquele que Permanece da linha do tempo sagrada. Mobius e Loki vão atrás de Miss Minutes na feira de Chicago para conseguir arrumar o Tear do Tempo que O.B. disse que não estava conseguindo.

Eles veem uma apresentação de Victor Timely, o Aquele que Permanece dessa linha do tempo, falando sobre o protótipo do próprio Tear do Tempo. Porém para logo depois descobrirem que ele nada mais é do que um trapaceiro que engana as pessoas para conseguir mais dinheiro.

Sylvie aparece para tentar matá-lo, como prometeu no final da última temporada, porém Miss Minutes e Renslayer conseguem salvá-lo, explicando então tudo que aconteceu e sua importância. No caminho do seu laboratório ele fala sobre como o livro da TVA mudou sua vida, porém logo abandona Renslayer quando ela diz que os dois seriam ótimos parceiros, algo que ele não quer e já tinha demonstrando anteriormente.

Miss Minutes fala sobre como acompanhou ele durante todo o tempo, e que por isso queria agora ser uma pessoa real. O que assusta Victor que logo a prende. Renslayer então chega e o toma como refém, porém Loki e Mobius também aparecem, tem um papo com ela mas são interrompidos por Sylvie, que desiste de matá-lo depois de um discurso do próprio Victor. Ela então manda Renslayer para o fim do mundo, onde Aquele que Permanece ainda está morto, junto com Miss Minutes.

Eu gostei bem mais desse episódio. Não teve aquela loucura de 15 plots diferentes em um único episódio, focando nessa busca por Miss Minutes, e que depois vira uma busca por Victor para levá-lo a TVA. Sendo algo muito mais compacto em torno de um único objetivo e focando nas interações de poucos personagens que levaram a tudo que vimos.

Os diálogos são muito mais interessantes e a história de Victor nos deixa com muito mais empatia com ele, mas ainda com aquele puguinha atrás da orelha que precisamos ter, já que sabemos quem ele pode se tornar. Deixando dúvidas se realmente é um vilão como deveria ser, ao mesmo tempo que tenta nos fazer empatizar com ele.

Não sei qual será o ritmo do resto, mas acho que estamos caminhando para algo mais contido e menos mirabolante. Gostei das interações, os diálogos continuam bons e o humor seco ainda é uma marca dessa série. Fica a dúvida de onde tudo virará um caos, já que por enquanto caminhamos em direção a ordem, algo que não tinhamos assistido até então.

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