Crítica | Loki T02E02

Depois de um primeiro episódio frenético, vemos Loki e Mobius indo atrás de X-5 e conseguindo levá-lo até a prisão. Eles levam o TemPad dele para O.B., porém por conta dele estar fazendo uma máquina para ajudar com o problema das timelines, precisam tentar eles mesmos descobrir o que tem de diferente nele.

Casey descobre que Miss Minutes está ajudando Renslayer, enquanto Brad, X-5, é interrogado e fala sobre o problema de tudo que está acontecendo ser o próprio Loki. Mostrando que ele não é um herói, e sim um vilão que está tentando compensar por tudo que fez anteriormente. Além disso ele também entra na mente de Mobius falando sobre a vida fora da TVA.

Mobius e Loki falam sobre a vida antes da TVA e como o primeiro não quer saber como ela era. Loki finalmente consegue fazer com que Brad fale sobre Sylvie e descobre onde ela está, trabalhando no Mc Donalds no passado. O.B. então mostra que precisam de Miss Minutes para resolver os problemas da TVA, já que as portas não estão abrindo para o Tear do Tempo.

Eles então descobrem que Dox vai explodir todas as timelines, por estarem muito tempo na linha em que Sylvie estava e Brad ficar inquieto durante esse tempo. Eles conseguem impedir que destruam todas elas, porém mesmo assim sem evitar a morte de bilhões de pessoas em várias linhas do tempo. Fazendo com que Sylvie volte para onde estava no começo do episódio.

Essa série acontece muita coisa em cada episódio. Já temos uma dezena de acontecimentos que parecem importantes para a série. O que é, ao mesmo tempo, bom e ruim. Já que nos brinda com várias questões novas porém nos deixa confusos enquanto alguns plots são abertos e outros continuam em andamento.

As piadas da série continuam muito boas. Com um humor muito mais sofisticado do que temos em outras séries, abusando da ironia como o ponto principal de muitas das conversas.

Porém já tivemos dois conflitos resolvidos até agora. Ao mesmo tempo temos muitas pontas soltas, já que sabemos pouco ou quase nada sobre o que está acontecendo com as linhas e toda aquele viagem no tempo do primeiro episódio também criou uma série de dúvidas que ainda não foram sequer mencionadas direito.

Eu não sei se gostei ou não desse episódio. Acho que a quantidade de acontecimentos em pouco tempo é mais danosa do que legal de se assistir, parecendo que tudo está sendo feito nas pressas e que os conflitos principais começam e são resolvidos em poucos minutos, deixando aquela sensação de urgência não tão boa quanto poderia ser em uma série com um ritmo mais lento. O que é uma pena, mas que ainda tenho esperança de que fique um pouco menos corrido e consigamos entender exatamente o que está acontecendo e quais são os reais conflitos que nossos personagens precisam enfrentar.

Leia também:

• Loki começa com muitas perguntas e poucas respostas
• ‘João Sem Deus’: minissérie sobre vítimas de médium estreia em 13 de outubro