Crítica | Hell’s Paradise (2023)

Gabimaru o Hollow, uma nija da vila Iwagakure conhecido pela sua frieza e falta de emoção, foi emboscado pelos seus companheiros e agora está à espera da sua morte. Cansado de tanta morte e vingança ele decide que quer morrer. Porém nenhum método de execução funciona nele porque, na realidade, ele tem razões para viver. Ele quer voltar para sua esposa, que é a razão que fez com que ele falhasse em ser um assassino efetivo.

Asaemon, a decapitadora, uma famosa executora consegue identificar isso e faz uma proposta para o ninja. Ela quer que ele se junte a uma expedição até uma ilha ao sul do Japão para procurar o Elixir da Vida em troca de seu perdão total pelo Shogunato. Porém essa não é uma ilha normal, acredita-se que é o Paraíso.

Eu achei que esse seria só um anime genérico qualquer de shounen de luta. Só que ele me surpreendeu depois de 13 episódios. Possuindo alguns arquétipos desse estilo de anime, mas com mudanças bem significativas na maneira como ele apresenta determinados conceitos e a maneira como os personagens vão prosseguindo dentro da trama.

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Gostei bastante como o tao é apresentado e como, sem precisar de grandes arcos de treinamento, cada personagem vai aprendendo e assim utilizando ele para conseguir evoluir no seu estilo de luta. Conseguindo amarrar bem a utilização com os personagens sem que parecesse muito forçado para nós da audiência.

Além disso o final é bem interessante. Toda a revelação sobre o Gabimaru é inesperada e mostra como, na realidade, não conhecemos tanto assim o nosso personagem principal. Um ótimo anime que, apesar da minha suspeição inicial, consegue usar de clichês do gênero sem ser genérico demais, como tantos outros que vemos por aí.

Anime: Hell’s Paradise
Estúdio: MAPPA
Distribuido por: Crunchyroll
Episódios: 13
Nota: 08/10