Shangri-la Frontier é nichado, mas entrega o que nos prometeu

O estudante do segundo ano do colegial, Rakurou Hizutome, é interessado em uma única coisa: encontrar “péssimos jogos” e conseguir terminar eles. Nenhum jogo é ruim o bastante para ele não curtir. Então ele é introduzido ao novo jogo de VR, Shangri-La Frontier, e ele faz o que ele sabe que é o melhor fazendo: pula o prólogo e vai direto para a ação. Mas pode um gamer experiente como Rakurou descobrir todos os segredos de Shangri-La Frontier?

Eu gosto bastante em como esse anime contrói o mundo do jogo principal. Ele não poupa tempo em nos mostrar cada pequeno detalhe desse mundo de RPG, que vão desde o mapa do mundo, passando pelas quests e por como as habilidades de cada personagem funciona. Sempre adicionando questões aqui e ali, e complexificando ainda mais aquele universo.

No início achei que seria mais um clichêzão de Isekai, mas felizmente fui surpreendido. O fato dele levar a sério o jogo, mas sem grandes repercuções no mundo real para mim é o que é mais legal. Já que um dia já fui um jogador desse tipo de jogo e entendo completamente os motivos pelos quais nossos personagens estão tão inseridos dentro daquele mundo.

Acredito que exista algo mais impactante dentro do próprio lore do jogo, pelo que nos foi mostrado depois que eles derrotaram um dos sete monstros lendários daquele mundo. Mas gosto como eles vão colocando tudo de maneira bem sutil, variando com a aventura e as missões que o nosso protagonista vai se colocando.

Não sei se é um anime para qualquer um. Como eu disse, por ter sido jogador desse tipo de jogo por muito tempo, tudo que me interessa. Das coisas mais bobas, como a usabilidade das skills, até as mais complexas que lidam com aquele mundo como um todo. Uma ótima pedida para quem gosta de mundos construídos nesse detalhamento, e com a questão da jogabilidade que também está dentro do anime.

Série: Shangri-la Frontier (2023)
Distribuído pela: Crunchyroll
Episódios: 25
Nota: 08/10

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