Conheça os novos robôs de ‘Transformers: O Despertar das Feras’

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O filme trouxe uma nova espécie de robôs até então desconhecidas, mas que são importantes para a história dos Autoboots

Gabriel Barbosa

Publicado em 8 de Junho de 2023, às 08h00

Maximals predacorn terrocornsSaiba quem são os Maximals, Predaron e Terrorcon. Foto: Divulgação

Transformers: o Despertar das Feras, dirigido por Steven Caple Jr, é baseado nos quadrinhos de 1994 “War Beasts” e além de trazer novos robôs aliados, também trouxe novos inimigos para Autoboots e humanos.

Você conhecerá mais sobre eles a seguir.

Maximals

Maximals no filme Transformers: O Despertar das Feras

Os Maximals, que surgiram das cinzas da Grande Guerra, são os protagonistas do novo filme e descendentes – em grande parte – dos Autobots e lutam durante muitos anos contra os Decepticons, que eram ancestrais dos seus inimigos, os Predacons. Os robôs animais controlaram Cybertron sob a Pax Cybertronia.

Os Maximals evoluíram para uma forma biomecânica após um evento conhecido como “O Grande Upgrade” e os Predacons – você os conhecerá mais abaixo – também foram afetados por ele. Maximals assumem as formas de mamíferos e aves, tendo como líder o gorila Optimus Primal. Sim, o nome é parecido com Optimus Prime. Primal é uma versão renascida dele e aceitou o nome do lendário guerreiro.

O Grande Upgrade forneceu corpos reduzidos e com baixo consumo de combustível que se tornaram a marca registrada das facções sucessoras. Falando mais sobre a raça, os Maximals compartilham características com seus ancestrais Autobot; principalmente uma raça “civil”, e estão empenhados em defender os valores pacíficos e democráticos de seus antepassados. 

O distintivo da fisiologia Maximal e Predacon é o desenvolvimento de modos de besta pseudo-orgânica, permitindo que ambos adotem modos alternativos que se misturam com as formas de vida encontradas em partes do universo. Esta tecnologia, um desdobramento da tecnologia anterior do Pretender (uma espécie de armadura), envolve o modo de besta em uma pele orgânica artificial, integrando seus instintos naturais diretamente na forma Maximal, como vimos no filme.

Quando os Maximals assumem os modos de besta, eles tendem a selecionar mamíferos, pássaros ou peixes, embora essa não seja uma regra rígida. Ocasionalmente, os Maximals podem optar por se tornar insetos, répteis ou dinossauros. E, da mesma forma que os Autobots, eles possuem um código de ativação que é ‘Maximizar’.

A Sociedade Maximal

Apesar de serem pacíficos, a violência do universo os obriga a portarem armas.

Os Maximals se concentram fortemente na exploração e faziam isso utilizando naves, cheias de cápsulas que contem formas recém-nascidas, para buscarem novos planetas e os semearem. Esses tomam duas formas baseados nas formas de vida nativas e coletam dados do lugar, por isso eles possuem algumas variações e você as conhecerá agora.

Variações dos Maximals

Transmetals: São Maximals que foram atingidos por uma onda quântica e sofreram mutações em sua fisiologia, de modo que suas formas de animais assumem propriedades mecânicas enquanto o modo robô se tornam mais orgânicas. Muitas vezes, modos veiculares terciários se manifestam.

Eles possuem dois modos baseados em composição orgânica e mecânica, besta (animal) e robô com elementos orgânicos. A transmetalização adiciona também um terceiro modo de mobilidade, no modo animal, com algumas adições veiculares. Um exemplo disso é o Rattrap, um rato com rodas. 

Rattrap, robô capaz de se transformar em rato com rodas. Foto: Divulgação

Além disso, essa transmetalização proporciona uma certa humanidade a alguns armamentos de Vok, que, como é possível no filme, debilita um robô normal fazendo uma lavagem cerebral nele. 

Isso pode acontecer porque os Transmetals estão próximos de serem os próprios Vok e também porque eles possuem uma resistência temporária ao vírus do Megatron, com oncusto de perder sua Transmetalização.

Por serem criados ao se banharem em uma onda quântica após a destruição do Vok Planet Buster, é possível que a teoria esteja certa. Os transmetais eram possivelmente imunes aos efeitos da radiação energon. Mais tarde, nas Beast Wars – que inspirou o filme -, uma mutação “Transmetal 2” mais avançada apareceu.

Transmetals II: São Maximals afetados pelo misterioso driver Transmetal e tornaram-se assimétricos e monstruosos em ambas as formas, cada uma das quais incorpora sistemas mecânicos e orgânicos aparentemente aleatórios. Esse tipo de Maximal tende a possuir “poderes” extras estranhos, como cura ou telecinesia;

Um Transmetal 2 é um Transformer que foi mutado para um grau mais avançado do que os Transmetals durante as Guerras das Bestas. Alguns Transmetals 2 exibem um grau de poder “sobrenatural“, como cura rápida ou telecinese. Além disso, ser um Transmetal 2 parece fornecer uma resistência temporária aos efeitos completos do vírus de Megatron, mas ao custo de perder a Transmetalização e isso aconteceu quando os Maximals retornaram a Cybertron.

Fuzors: Um híbrido de dois ou mais animais ao completar o processo de seleção. Essas variantes únicas surgiram quando os pods de estase orbital foram afetados pelo aumento quântico, semelhante à forma como os Transmetals surgiram.

Technorganics: Quando reformatados pelo Oráculo, os Maximals em forma de animal se tornam um tipo inteiramente novo de ser, fundindo a verdadeira vida orgânica e a tecnologia cybertroniana em cada célula de seu ser.

Technorganics podem assumir a forma completa de um ser orgânico. Foto: Divulgação

Pouco depois de Optimus Primal e seus Maximals chegarem a Cybertron , os drones Vehicon de Megatron atacaram os Maximals e os infectaram com um vírus de transformação que teria se mostrado fatal se não fosse pela intervenção do supercomputador Oracle.

Maximals que passaram por essa transformação possuíam um conjunto de habilidades extremamente avançadas que beiravam o sobrenatural. Em combate, a maioria dos Maximals tecnorgânicos usam poderosas armas embutidas que incluíam escudos defletores baseados em energia, ataques sônicos e blasters elétricos. Além disso, eles possuem uma forte conexão com o Allspark.

Precadons

Predacons. Foto: Divulgação

Os Predacons são os inimigos dos Maximals, assim como os Decepticons e os Autobots no passado. Eles assumem as formas répteis, anfíbios ou invertebrados.

O seu principal líder é o Megatron, também conhecido como “Megatron II”, que assume uma forma de T-Rex em sua transformação. É importante entender que o Megatron em Beast Wars não é o mesmo que conhecemos na franquia de Transformers.

Eles são enormes, selvagens e dracônicos em forma, essas criaturas já estiveram entre os seres mais poderosos de Cybertron e eles drenavam o Energon de suas presas. Mas, uma tragédia atingiu a espécie durante um desastre e quase toda raça foi extinguida só que não por muito tempo.

Um cientista chamado Decepticon Shockwave descobriu como clonar as bestas e seus esforços deram resultados, até de mais, pois os que surgiram vieram ainda mais evoluídos.

Terrorcorns

Apesar dos Predacons serem um dos principais antagonistas de Beast Wars(quadrinhos de transformers) no filme Scourge, um Terracorn, se sobressaiu mais que eles. Essa espécie é uma subfacção dos Decepticons e existem desde 1984 nas HQ’s.

Eles são criados a partir de Transformers que morreram pelo Dark Energin, que é a capacidade de sugar a força vital de suas presas Autobots, e quando combinada com a habilidade do robô, se torna uma ameaça para seus inimigos. E diferente dos Autobots e Decepticons que possuem Sparks, Terrorcons possuem uma fonte de vida chamada Anti-Spark, que é capaz de sobreviver à destruição do corpo físico do Terrorcon.

Quintesson, criadordos Terrorcons. Foto: Divulgação

Essa raça, normalmente, mata por vários motivos, ordens, eu aporte, tédio ou um desafio e assumem uma forma de bestas assustadoras, tornando-os terrivelmente insanos. Essa raça acompanhava Galvatron para adiquitir anti-elétrons da cabeça desencarnada de Unicron. 

Eles foram responsáveis por formarem Abominus, mas foram derrotados pelo Computron, montado pelos Technobots.

Abominus é uma fusão de alguns Terrorcons. Foto: Divulgação

Desde então, longas batalhas começaram a acontecer. Os Terrorcon, por exemplo, estavam na Lua da Terra junto dos Decepticons lutando contra Autobots.

Graças a eles, a raça humana, principalmente dois cientistas decidiram se vingar de toda raça Transformers, pois eles foram responsáveis por ferirem Jessica, filha de Morgan, levando-os a infectar os robôs com a Praga do Ódio

Para surpresa de muitos, eles também tiveram contato com a família Witwickuy, pois foi Daniel Witwickuy que quase os impediu de plantarem bombas em Marte, mas isso não deu certo.

Se após Transformers: O Despertar das Feras a ideia for encaixar a história e os diversos confrontos dessas espécies, certamente a franquia está longe do fim.

Claro que, podemos considerar árduo e trabalhoso tal feito, mas é possível que não demore para que as espécies sejam mais exploradas conforme os passos da trama vão sendo dados. Mas, caberá ao diretor encaixar todos esses enredos, que se encontram, de uma forma coesa e com pouco tempo de duração, pois diferente de HQ’s e animações, o tempo nos cinemas e mais escasso, muitas vezes atrapalhando na construção de uma boa narrativa.