Crítica | Loki T02E05

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Um ótimo episódio mais introspectivo e que conversa com diversos assuntos. Mas que pode nos levar a mais um final ruim de uma série do MCU;

Léo Fuita

Publicado em 6 de Novembro de 2023, às 16h12

LokiReprodução / Disney+

Depois daquele final onde nada estava claro, começamos com Loki novamente variando no tempo, se vendo sozinho na linha do tempo onde ele estava. Até que tudo se despedaça e vemos então Casey fugindo de uma prisão em 1962, para então encontrar com Loki e o nosso protagonista ver que ele não se lembra de nada dele e da TVA.

Loki volta a variar entre linhas do tempo diferentes. Ele aparece para B-15, como médica, e logo depois vê Mobius como um vendedor de jet-ski. Sempre sem se lembrarem de quem ele é. O.B. é um escritor de ficção que não consegue vender seus livros, ao mesmo tempo que um PHD em física. Loki então explica para ele tudo que vem acontecendo, e eles chegam a um plano para tentar resolver tudo.

Loki varia novamente e vai parar na linha do tempo de Mobius, onde ele fala sobre a TVA. Um pouco antes de entrarem em conflito O.B. aparece com um novo teampad, criado por ele em 19 meses em sua própria linha do tempo. Loki vai atrás de todos os outros e os une na casa de O.B..

Reprodução / Disney+

Ele vai até Sylvie e descobre que ela ainda possui memórias da TVA. Eles tem um conversa bem interessante onde Loki admite que quer os amigos de volta, não querendo ficar sozinho, mostrando como ele também é alguém egoísta como ela.

O mundo dela então começa a desaparecer e, por isso, ela vai atrás de Loki que tinha decidido deixar as pessoas voltarem para suas linhas do tempo. Só que logo depois vemos todos começando a sumir por conta dos problemas que vimos acontecer na série toda. Loki então entende como controlar a sua variação no tempo e volta para momentos antes da explosão do Tear do Tempo.

Reprodução / Disney+

Eu acabei o episódio gostando bastante dele. Porém, depois de uns dias e escrevendo agora, vejo mais problemas com ele do que tinha visto antes. Gostei bastante de todas as camadas que o episódio possui. Tanto por conta de mostrar como as pessoas tinham vidas anteriormente, quanto pela maneira como o próprio Loki aborda essa situação.

A conversa com Sylvie é, com toda certeza, a melhor parte do episódio. Fazendo com que nosso protagonista admita que, no fim, ele é tão egoísta quanto ela. Querendo apenas que a vida que ele conquistou na TVA continue, já que tudo que aconteceu anteriormente não condiz com o que ele realmente quer para a própria vida a partir de agora.

O grande problema é o deus ex-machina do final. Ele simplesmente começar a controlar a variação do tempo é muito conveniente e já aponta para uma maneira que ele pode resolver todos os problemas da série. O que pode ser feito de maneira interessante mas que não me passa muita confiança pelo que vimos até agora. É um bom episódio mas tem esse pequeno porém que pode melhorar ou não com o episódio que está por vir.

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