House of the Dragon: A Importância da Adaga do Conquistador

A Adaga do Conquistador, também conhecida como Catspaw, é um elemento importante nas sagas de George R.R. Martin, e que permeia alguns episódios de House of the Dragon.

Embora muitas conexões ao futuro de Westeros sejam sutis, House of the Dragon revela uma ligação significativa a Game of Thrones através desta pequena, mas poderosa, adaga.

Afinal, muitos símbolos e objetos na trama carregam histórias e segredos que são revelados – ou não – com o tempo.

Aliás, isso também está atrelado a Adaga do Conquistador, que foi pega por Aemond Targaryen quando ele derrubou Aegon de seu dragão.

Posto isso, vamos então explorar a Adaga, que possui um elo entre o passado, presente e futuro.

A Origem e a Profecia

A adaga esteve nas mãos da família Targaryen por gerações. Um de seus segredos mais importantes está oculto em sua lâmina, que só pode ser revelado ao ser exposta ao fogo.

Esse segredo remonta à visão de Aegon, o Conquistador, que profetizou que todas as casas de Westeros precisariam se unir para derrotar uma entidade maligna, que conhecemos como o Rei da Noite.

Aegon teve essa visão antes de partir para conquistar Westeros, e ela se tornou um dos motores para sua decisão de unificar os Sete Reinos.

A profecia, intitulada As Crônicas de Fogo e Gelo, prevê um inverno eterno culminando em uma guerra conhecida como A Longa Noite – eventos que vimos em Game of Thrones. Este conhecimento é passado de monarca para herdeiro, como vemos quando o Rei Viserys compartilha essa informação com sua filha, Rhaenyra.

A Herança da Adaga

A adaga foi originalmente propriedade de Aenar Targaryen, o último Targaryen a habitar Valíria. Ele a herdou de Aegon I, que escondeu a inscrição da profecia na lâmina antes de sua morte.

A visão de Aegon o motivou a unificar Westeros e preparar os Sete Reinos para enfrentar o Grande Inverno sob uma única bandeira. Portanto, Aegon acreditava firmemente que a união era a chave para a sobrevivência diante da ameaça do inverno eterno, e a adaga simbolizava esse compromisso.

A arma permaneceu na posse da Casa Targaryen até a Rebelião de Robert Baratheon, quando retiraram-na do corpo do Rei Louco, Aerys II. Esse evento marcou o fim da dinastia Targaryen e a dispersão de muitos de seus tesouros e segredos.

A Jornada da Adaga do Conquistador

Após a queda dos Targaryen, a adaga passou para as mãos de Petyr Baelish, Mindinho. Ele a entregou a um assassino contratado para matar Bran Stark em Game of Thrones. O plano falhou, e a adaga foi guardada por Catelyn Tully como prova do ataque. Eventualmente, a adaga retornou a Bran, mais tarde conhecido como o Corvo de Três Olhos, que a deu a sua irmã Arya. A adaga, portanto, passou por várias mãos, cada uma contribuindo para o seu legado e significado.

Durante sua posse por Mindinho, a adaga foi um símbolo de intriga e manipulação. Petyr Baelish utilizou a adaga para semear desconfiança e caos, consolidando seu poder. Quando a adaga chegou a Bran, ela adquiriu um novo significado, representando o conhecimento ancestral e o poder do Corvo de Três Olhos.

O Cumprimento da Profecia

A inscrição na adaga mencionava o Príncipe que Foi Prometido, destinado a derrotar o Rei da Noite. Na oitava temporada de Game of Thrones, Arya Stark cumpre essa profecia ao apunhalar o Rei da Noite com a adaga, feita de aço valiriano e vidro de dragão.

Aliás, Esse ato encerra a Longa Noite e realiza a visão de Aegon com resultados positivos. Arya, com sua habilidade e coragem, cumpre o destino que a adaga carregava por gerações.

A adaga, portanto, não é apenas uma arma, mas um símbolo de esperança, sacrifício e a luta contra o destino sombrio.

Por que Aemond Targaryen pegou a Adaga após derrubar Aegon III de Sunfyre?

Não há uma explicação precisa sobre a decisão de Aemond, mas se percebermos a importância da Adaga dentro do contexto de House of the Dragon podemos encontrar um motivo para isso.

Portanto, ele provavelmente escolheu a adaga porque já tinha uma espada e sabia que o rei Targaryen geralmente empunhava a Adaga.

Na lógica de Aemond, Aegon já estava incapacitado ou talvez até morto, então não precisava de uma adaga e uma espada de aço valiriano que não estavam sendo usadas.

No fim, Aemond pega a adaga porque ela aumenta seu senso de legitimidade e poder dentro da Casa Targaryen. Afinal, como vimos anteriormente, os Targaryens geralmente passam as lâminas de aço valiriano por herança ou como presentes de seus antigos proprietários.

Aemond provavelmente se sente desprestigiado porque o Rei Viserys nunca lhe deu uma dessas armas, consideradas dignas dos maiores guerreiros Targaryen.

Assim como o Rei Jaehaerys I Targaryen deu a Irmã Sombria a Daemon por suas habilidades em batalha, Aemond sente que merece uma arma de aço valiriano como símbolo de sua comprovada experiência em combate. Afinal, Aemond derrotou Lucerys Velaryon.

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